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quarta-feira, 2 de março de 2011

Quando sua Sandy vira uma Devassa

Você bem que se apaixonou por aquela menininha magrinha, baixinha e da testa grande. Ela era tão meiga e tão frágil que você quis mais que namorá-la, quis guardá-la no seu bolso e talvez nem precisaria de sexo (vai que ela quebra, né?).

Andar de mãos dadas com ela, exibir para os amigos essa belezura de dentes brancos e retinhos, perfeitinhos. Falar ‘eu te amo’ o tempo todo. Tudo ótimo. Tudo perfeito.

Mas um dia você acabou não resistindo e tirou dela toda a purea em uma noite linda de amor e tremores. Ela não quebrou e gostou daquilo. Gostou até demais. Gostou tanto que você perdeu a graça e ela resolveu dizer adeus. E sumiu.

Depois de um tempo você ouve aquele doce nome na boca de outros homens, de várias mulheres. Eis que ela surge com o cabelo diferente, com um corpo diferente, com um sorriso diferente e com um olhar diferente. Mas onde foi parar aquela menininha meiga?

Agora ela dá, ela trepa, ela te come se deixar. Por onde passa, deixa seu rastro, seu perfume picante. Agora andar de mãos dadas com ela é exibir um troféu e um par de chifres ao mesmo tempo. Agora ela não te quer mais, ela prefere seus amigos, que apesar de amigos, preferem sua ex bonequinha do que sua amizade. Mas você entende, afinal, agora ela enfeitiça e até você está totalmente enfeitiçado.

Devassa é seu sobrenome e Safada o seu nome. Acredite, tudo isso por causa daquela noite linda de amor e tremores na qual você ofereceu a ela um copo de cerveja. Um simples copo de cerveja.





2 comentários:

  1. Eu criei essa Sandi devassa???

    Sou um heroi!!!

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  2. E os homens, com sua divisão neurótica, não querem que as duas "sandys" se misturem, tipo água e óleo, tipo mãe e puta. Mas nós nos rebelaremos até o fim por esta dupla função, que é o nosso talento e a nossa arma. Adorei o texto, Carol! Obrigada pela visita no meu blog. Beijos.

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